As sequências de eventos globais destes últimos anos, obrigam-nos a profundas reflexões, tanto individuais como coletivas.
Nada será igual.
Por mais violento que pareça. Há que aceitá-lo.
O Mundo está diferente e as pessoas também.
Basta analisarmos os seus comportamentos. As novas tendências dos mercados, os novos padrões de pensamento, de comunicação, de ordem e de consumo.
Seria uma enorme irresponsabilidade ignorar a magnitude dos desafios que temos pela frente.
Nada seria pior que fecharmos os olhos à força dos tempos.
Ainda há uma semana, acolhemos no nosso Conselho, mais de uma centena de pessoas deslocadas, vítimas do conflito em curso em território ucraniano.
A violência da sua condição atravessa-nos o peito com frieza.
As suas histórias de dor e sofrimento obrigam-nos a colocar em perspetiva toda a nossa existência.
Até os corações mais empedernidos esqueceram os seus fígados amargos.
Existe uma certa sensação de esperança quando descobrimos que a mais vil da mesquinhez, pode ser moralizada pela natural empatia que temos com o sofrimento alheio.
Como resultado assistimos a uma enorme onda de solidária - totalmente sem precedentes – em que todos os agentes da comunidade, participaram ativamente no acolhimento destes refugiados.
A espécie humana tem centenas de milhares de anos.
Durante todo este tempo, aprendemos a compreender o passado, para cuidarmos do Futuro. A nossa extraordinária inata capacidade de adaptação, nada mais é que uma ferramenta para melhor prepararmos o próximo passo. Foi esse o reflexo que nos trouxe até aqui.
Um instinto.
Resta fazer como antes.
Abraçar a mudança e participar no processo.
A nossa espécie precisa de amanhã. Essa expetativa alimenta-nos o espírito. Faz-nos querer. Quado desejamos alguma coisa, construímos a jornada e dedicamos a nossa vida a esse movimento perpétuo, dia após dia.
Esse movimento é o que nos garante a Paz
E nós precisamos dela.
A equipa HubsLisbon Azambuja
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